NRP Na campanha contra a Redução da Maioridade Penal..E SIM por mais educação e cultura

O movimento hip hop organizado NRP, começará a realizar suas reuniões periódicas aparti do mês de Março. Com o intuito de discuti ações concretas em relação ao combate a todos os tipos de violência contra criança e adolescência. E umas dessas ações e fortalecer o apóio a campanha contra redução da maioridade penal. Campanha defendida pelo Fórum DCA (Direitos da Criança e Adolescentes) a qual participam vários movimentos da sociedade civil e ONGs que lutam pelos direitos das crianças e adolescentes entre essas ONGs se destaca: a APACC (Associação de Apoio As Comunidades Carentes), Movimento República de Emaús e CDECA Emaús, Radio Margarida, Unipop, Igreja Luterana, Pastoral do Menor. E envolvidos e engajados nessa campanha estão os artista e militantes da NRP, Preto Michel e Bruno B.O que atuam como professores e arte educadores dentro das unidades de internação e de cumprimentos de medidas sócios educativas da FUNCAP (Fundação da Criança e Adolescente do Pará). Acreditam que o problema de muitos adolescentes que se envolvem ao trafico e crimes, tem haver com uma grande falta de políticas públicas eficientes que garante uma estrutura familiar mais eficaz, onde as famílias possam ter um emprego, uma moradia digna, com saneamento básico adequado, uma boa escola que tenha esportes e lazer, aparelhos públicos de cultura em sua comunidade, incentivo a leitura e a escrita. Essas condições infelizmente o adolescente não encontra ao nascer nos bairros periférico de Belém, onde existem lugares que não tem escola, praça, posto de saúde, área de esporte e lazer. Em atendimentos nas unidades da FUNCAP Preto Michel e Bruno B.O observaram que a maioria dos adolescentes não tinha uma referencia de pai em sua família e geralmente suas mães não trabalhavam e que a única referencia era o traficante e o cara do crime que geralmente estavam bem vestidos com dinheiro no bolso e de moto. O que a NRP acredita que uma criança não nasce roubando e usando drogas, existem situações o os levam a entrar nesse quadro triste. Devemos nos perguntar antes de julgar um adolescente; quem vende as armas? Quem vende as cervejas? Quem vende as drogas? Quem são os barões das drogas? Quem pega as propinas dos traficantes? E o sistema carcerário em nossos pais como está? Quem são os corruptos que não vão presos?  As seccionais urbanas que estão super lotados? Será que só prender vai resolver o problema? E o os outros adolescentes que estão para nascer? E senão resolver com 16 anos, então vão baixar para 14 anos? Depois para 12 anos depois para 08 anos? Não podemos nos deixar nos levar pelo apelo emocionado da mídia sensacionalista que sempre que vender, mais desgraça da periferia, precisamos cobrar dos governantes para que as políticas públicas não deixem nos adolescente chegarem a esse quadro de violência cometidas por elas, mais principalmente praticadas contras eles.