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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dia 04 de Abril lembramos a morte de Martin Luther King Jr





Há 43 anos o sonho radiante da conquista da liberdade, dos direitos civis reconhecidos e da harmonia racial nos Estados Unidos transformou-se num amargo pesadelo na tarde de 4 de abril de 1968, em Memphis, no Tennessee. Martin Luther King Jr., de 39 anos, pastor batista e herói da luta dos negros americanos por igualdade, foi assassinado na varanda do segundo andar do Hotel Lorraine, onde estava hospedado. Laureado com o prêmio Nobel da Paz de 1964, o "doutor King", como era conhecido, conversava com integrantes de sua comitiva, pouco antes de sair para jantar, quando foi atingido no lado direito do pescoço por um único e fatal projétil de alto calibre, disparado de uma distância estimada entre 50 e 100 metros. A bala explodiu sua mandíbula e o arremessou contra a parede interna do edifício. King ainda foi levado para o hospital Saint Joseph, próximo dali. Menos de uma hora depois do brutal atentado, foi declarado morto. A polícia de Memphis, que ainda não havia identificado o atirador, ficou à procura de um homem de cerca de 30 anos, vestindo terno e gravata pretos, visto por testemunhas deixando as redondezas em um Mustang último modelo. Até hoje não foi preso o assassino. Mas sabemos quem mandou a atirar. Como sabemos quem sempre mandar atirar seja com balas, ou com sistemas econômicos, social e cultural que tenta aprisionar a liberdade do povo negro mundo a fora. Hoje 43 anos vimos à dificuldade dos brasileiros discutirem as questões raciais que passeia livremente pela sociedade, escondidas em piadas de mau gosto, em frases que levar a palavra negra ou preta para adjetivos ruins ligados a exemplos inferiores e depreciativos. No Brasil tudo se tornou normal; dizer que você ou eu estou na “lista negra”, “você fez um serviço sujo de preto” “a coisa ta preta para você”. Essas frases são exemplo de frases que encontramos em texto e mais principalmente são falados e escutados todos os dias em nossa sociedade. Doutor king lutava pela igualdade entre negros e brancos. Nos da cultura hip hop também. Mas como podemos ser igual se as próprias pessoas não se permitem essa mudança. Se eu começasse a dizer que as pessoas estão na minha lista branca. Logo alguém iria me chamar de racista.. Como assim.. eu escuto a mesma frase só com uma mudança de branco para negra a 34 anos e ninguém nunca foi preso, advertido.. porra Que saudades do Dr. king.             

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